Conheça a terrível equipe de transição neoliberal anunciada por Bolsonaro

A equipe de transição anunciada por Bolsonaro deixa claro o que está por vir. Trata-se da aceleração e do aprofundamento das medidas timidamente adotadas durante os governos do PT e aceleradas vertiginosamente durante o Governo Temer de desrregularização da economia, privatizações, ausência de investimentos públicos, precarização das condições de trabalho e de vida sobretudo para as classes subalternas.

A equipe anunciada é composta por favorecidos políticos, militares e neoliberais da economia do desastre e escola de Chicago. Conta também com homofóbicos, ruralistas e pastores.

O recado para os movimentos sociais é claro, só serão aceitas manifestações ordeiras, ou seja, aquelas que não questionem as classes dominantes estabelecidas, as privatizações e cortes na cultura, saúde e educação públicas, sendo os recursos destinados a partir de agora às grandes empresas privadas monopolistas. Isso significa que haverá menos dinheiro circulando na economia nacional e o aumento da violência e dos problemas sociais. Está mais claro do que nunca que o pacto democrático foi rompido. É tempo de se organizar desde baixo, visando o longo prazo, com muita sabedoria, cuidado, inteligência e resistência.

Os partidos mais presentes são os mais envolvidos em casos de corrupção nos últimos anos, o DEM e o PSL. Confiram breve análise e acrescentem informações nos comentários para aprofundarmos o estudo:

Casa civil: Onyx Lorenzoni (DEM)

Amigo pessoal de Bolsonaro. Veterinário. Beneficiário de caixa 2 da JBS  – https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46066936

Agricultura: Tereza Cristina (DEM)

Mulher forte da bancada ruralista, é deputada federal pelo DEM do Mato Grosso do Sul e começou seu primeiro mandato em 2015. Sua atuação foi fundamental para aprovação da lei 6299 que permite que o Brasil, um dos países do mundo que mais usa agrotóxicos, que agiliza a liberação e uso de venenos. Por isso ficou conhecida como a “musa do veneno”. Apenas das coisas declaradas publicamente, recebeu doações de 12 empresários ligados ao agronegócio, que totalizaram, até 24 de setembro, 350 mil reais, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Entre os doadores está o empresário rural Ismael Perina Júnior, que doou 15 mil reais para a reeleição de Cristina. Ele é presidente do Sindicato Rural de Jaboticabal e membro do conselho consultivo da Coplana, que vende agrotóxicos para seus cooperados em sete cidades do interior de São Paulo.

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/26/politica/1537970891_279915.html

Saúde: Luiz Henrique Mandetta (DEM)

Do Mato Grosso do Sul, homem que chegou a política pelos braços do pai, sabidamente financiado pelos planos de saúde. Responde inquérito que investiga suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois – a investigação gira em torno da implementação de um sistema de prontuário eletrônico.

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46282841

Economia: Paulo Guedes

Homem contratado como assessor do ditador chileno Pinochet, defensor ferrenho do liberalismo econômico e da economia da catástrofe, da doutrina do choque dos Chicago Boys. Acusado de gestão fraudulenta ao administrar R$ 1 bilhão captado em 2009 junto a fundos de pensão estatais e investido em dois fundos da gestora BR Educacional. Se aproximou de Bolsonaro em 2017 quando começou a publicar frequentes artigos em que fazia propaganda de Bolsonaro.

Segurança Institucional: General Augusto Heleno

Comandante no Haiti que foi afastado de cargo na Amazônia por se colocar contra a presença dos indígenas na região.

Ciência e Tecnologia: Marcos Pontes

Amigo pessoal de Bolsonaro. Em 2006, a missão espacial da qual Marcos Pontes participou, ligada à Estação Espacial Internacional, custou ao Brasil US$ 10 milhões, gerando questionamentos de parte dos pesquisadores sobre o valor científico para o país. A saída de Pontes à reserva militar, meses depois, para se dedicar a dar consultorias e palestras e se envolver na política, também despertou críticas. Em 2014, ele foi candidato a deputado federal de São Paulo pelo PSB, mas não foi eleito. Em 2018, era candidato ao cargo de 2º Suplente de São Paulo pelo PSL na coligação São Paulo acima de tudo, Deus acima de todos.

Justiça: Sérgio Moro

Vinculado às famílias tradicionais históricas das classes dominantes paranaenses, parente de Beto Richa. Em sua atuação inspirou-se na operação italiana conhecida como Mani Pulite, vazava informações sobre as investigações para a imprensa com finalidades políticas. Responsável direto pela prisão política de Lula. Se eximiu da responsabilidade de julgar o primo Beto Richa dizendo que tinha muito trabalho enquanto perseguia politicamente Lula. Diz que sua função agora é usar forças tarefas para combater o crime organizado, ou seja, qualquer organização ou movimento social e político julgada como suspeita pelos militares.

Polícia Federal: Maurício Valeixo

Passou dois anos como adido policial na embaixada brasileira em Washington, nos Estados Unidos. De volta ao Brasil foi responsável pelas operações de prisão de Lula e delação premiada de Antônio Palocci, também foi subordinado de Mouro na operação lava jato.

Agricultura: Tereza Cristina

Defesa: General Fernando Azevedo e Silva

Começou a ocupar cargos políticos no governo Color, seguiu presente nos governos Lula e Dilma. É amigo pessoal do vice presidente Mourão a quem disse ter sido diretamente responsável pela indicação.

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/13/politica/1542144255_651641.html

Relações Exteriores: Ernesto Araújo

Transparência e CGU: Wagner Rosário

Militar de carreira formado em educação física, em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras e mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Também já atuou como Oficial do Exército. Assumiu o cargo no governo Temer e agora segue em Bolsonaro.

BNDS: Joaquim Levy – Ministro da fazenda durante o governo Dilma que conseguiu piorar a situação do país em sua gestão elevando a inflação de 6 para 10%, o pior resultado nos últimos 25 anos. É defensor do liberalismo na economia e da ausência de investimentos estatais.

Tesouro:

Responsável pela pasta no governo Temer. Fez campanha para Aécio Neves e é defensor da reforma da previdência, ou seja, de cortar direitos à aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras.

Educação: Ricardo Vélez Rodríguez

Diz ter sido indicado por Olavo de Carvalho. É defensor do projeto reacionário que pretende criminalizar o raciocínio crítico denominado pela direita de Escola Sem Partido. Já se posicionou dizendo que a ditadura no Brasil não existiu e que um suposto marxismo cultural, verdadeiro mal que assola a nação, precisa ser erradicado do país.

Ipea – Carlos von Doellinger

Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional – Érika Marena

Comandou a operação esdrúxula de exposição pública e midiática que resultou no suicídio do posteriormente inocentado reitor da UFSC.

Caixa Econômica Federal: Pedro Guimarães – Banqueiro especializado em privatizações com passagem por instituições como os bancos Bozano, Simonsen; BTG Pacutal e Brasil Plural. Guimarães é sócio do banco de investimento Brasil Plural e atua no mercado financeiro com gestão de ativos e reestruturação de empresas.

Banco Do Brasil: Rubens Novaes – estudou economia em Chicago, liberal filiado ao Instituto Liberal-RJ. Essa dupla antecipa a possibilidade de venda de ações públicas para acionistas internacionais e especuladores. Vale lembrar que de janeiro a setembro, o lucro líquido somado de Banco do Brasil, Caixa e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cresceu 55 por cento em relação ao mesmo período de 2017, para 26,9 bilhões de reais. O resultado, obtido em um ano eleitoral, foi obtido com uma combinação de redução de custos administrativos, aumento das receitas com tarifas e encolhimento do crédito. Com as nomeações tais valores devem rapidamente voar para fora do país.

Banco Central: Roberto Campos Neto

Ministro durante a ditadura militar, banqueiro, ajudou a aprofundar enormemente a dívida pública brasileira durante o período. Defensor do liberalismo econômico, das privatizações e da subserviência brasileira aos interesses do capital estrangeiro.

Petrobrás: Roberto Castello Branco

Defensor do liberalismo econômico, também estudou em Chicago. Atuou na diretoria de instituições financeiras, bancos e da Vale, empresa que cometeu o crime ambiental ainda impune de Mariana.

Secretaria Geral da Presidência da República: Gustavo Bebianno (PSL) – Ex praticante de jiu-jitso, homofóbico de carterinha já tendo feito diversas declarações polêmicas, é homem de confiança de Bolsonaro desde ter trabalhado como assessor em suas eleições como presidente do PSL.

Advocacia Geral da União: André Luiz de Almeida Mendonça

Pastor de Igreja presbiteriana foi procurador em Londrina, no Paraná.

Exército: general Edson Leal Pujol;

General da divisão que atuou no Haiti em missão que sofreu diversas denúncias de violações de direitos humanos. Colega de Bolsonaro e secretário nos governos Dilma em 2014 2015. Diz que só aceitará protestos feitos “ordeiramente”.

Marinha: almirante de esquadra, Ilkes Barbosa Junior;

Aeronáutica: tenente brigadeiro do ar Antonio Carlos Moreti Bermudez

Assistência social: Desmantelada – Michelle Bolsonaro – A esposa do presidenciável justifica sua presença citando exemplos em que supostamente promoveu assistencialismo.

Secretaria de desestatização: Salim Mattar

Dono de locadora de automóveis, foi o quarto maior doador de recursos na campanha eleitoral de 2018. Ao todo, ele doou R$ 2,92 milhões, divididos entre 28 candidatos, entre os partidos mais favorecidos estão também os mais envolvidos em corrupção: DEM, PSDB, PSL, PHS, PSC.

– Contribuições externas –

Contribuição do El País: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46229653

Contribuição da Época: https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/11/governo-bolsonaro-quem-sao-os-11-nomes-de-ministros-e-altos-funcionarios-ja-anunciados-para-futura-equipe.html

Contribuição do G1: https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/11/23/indicado-para-comandar-privatizacoes-salim-mattar-foi-o-quarto-maior-doador-nas-eleicoes.ghtml

Contribuição da Carta Capital: https://www.cartacapital.com.br/politica/o-ministerio-de-bolsonaro-e-um-show-de-horrores-1

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Criaram um monstro: O SNI está de volta

Sobre o decreto 9.527 de 15 de outubro de 2018 aprovado por Temer às vésperas do segundo turno

Temer aprovou às vésperas do segundo turno, no dia 15 de outubro de 2018, o decreto nº9.527. Está no site do Planalto. O decreto permite a restruturação do SNI, na ditadura o SNI era um serviço de inteligência e de investigação civil e criminal sob o comando hierarquico do exército que comandava ações do DOPS e DOI-CODI. O decreto de Temer diz perseguir “organizações criminosas”, entretanto, não cita a tipificação de organizações criminosas. A lei 12850 tipifica organizações criminosas como aquelas formadas por 4 indivíduos ou mais que pratiquem supostos delitos cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou de caráter transnacional. Também são consideradas organizações criminosas todos aqueles que forem enquadrados na lei antiterrorista (13260), ou seja, qualquer pessoa apontada como suspeita pelos militares. Além disso, o governo já espera tornar a lei antiterrorista ainda mais abrangente. Proposta do senador senador Magno Malta (PR-ES) pretende enquadrar movimentos sociais de forma mais clara como terroristas.

Aí, perguntamos, porque será que tal decreto foi lançado às pressas na véspera do segundo turno? Estariam os golpistas com receio do resultado nas urnas? Não aguentaram esperar a vitória de Bolsonaro para intensificar o golpe? Independente da hipótese, múltiplos indícios mostram que o decreto foi uma cartada repressiva intensa diante das muitas possibilidades.

Palavras do historiador Boris Fausto sobre o SNI que comandava o DOPS DOI-CODI: “Na prática, transformou-se em um centro de poder quase tão importante quanto o Executivo, agindo por conta própria na ”luta contra o inimigo interno”. O general Golberi chegou mesmo a tentar justificar-se, anos mais tarde, dizendo que sem querer tinha criado um monstro”

Vamos estudar? Quem tiver críticas, dúvidas, mais materiais, manda para estudalo arroba riseup ponto net.

-Links abaixo de sites não confiáveis, como ilustração-

Como funcionava o SNI na ditadura:
https://alunosonline.uol.com.br/historia-do-brasil/sni-servico-nacional-informacoes.html

Ministro de segurança pública diz ser paranoia Raul Jungman:
Força-tarefa não vai reprimir movimentos sociais, diz Jungmann

Reportagem da Folha de S. Paulo:
“A Folha enviou questionamentos ao ministro Sérgio Etchegoyen, do GSI, que não respondeu.

O jornal perguntou, entre outras coisas, as razões que levaram o Planalto a criar essa força-tarefa nesse poucos meses de mandato do presidente e se algum episódio recente levou a essa medida. A reportagem questionou ainda qual o critério para a força-tarefa definir “crime organizado” e se haveria risco de investigação de movimentos sociais”.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/em-fim-de-governo-temer-institui-forca-tarefa-de-inteligencia.shtml

*Não foram localizadas reportagens sobre esse decreto no Estadão

Análise de Luis Nassif compara decreto com o AI-1:
https://jornalggn.com.br/noticia/temer-prepara-o-ai-1-do-novo-regime-por-luis-nassif

Tipificação de crime organizado que inclui também terroristas, ou seja, qualquer pessoa suspeita: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12850.htm

Lei antiterrorista:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13260.htm

Comissão pode votar nesta quarta-feira ampliação da Lei Antiterrorismo
https://oglobo.globo.com/brasil/comissao-pode-votar-nesta-quarta-feira-ampliacao-da-lei-antiterrorismo-23200615

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Documentário: Nem deuses nem mestres – Uma história do anarquismo de Tancrede Ramonet

Nem deuses nem mestres: uma história do anarquismo - Dir.: Tancrede Ramonet

Nem deuses nem mestres: uma história do anarquismo – Dir.: Tancrede Ramonet

No mês de junho exibimos o documentário “Nem Deus nem mestres: Uma história do anarquismo”. A exibição será no Cineclube Cine Cequinha que é um espaço autogerido por estudantes da UEL. Ao todo foram três sessões seguidas por um bate-papo para analisar o filme, suas potências e limitações, nossas dúvidas e sobre questões pertinentes a que ele nos remete.. Várias críticas e muitas contribuições foram feitas no bate-papo.

Sinopse: 
A história de um movimento que, de Paris a Nova York e de Tóquio a Buenos Aires, soprou seu vento de liberdade e revolta no mundo. A ponto de tornar-se ainda no século XIX um dos mais influentes e contribuir decisivamente para a conquista de avanços sociais e direitos mínimos para as classes subalternas, como a redução da jornada de trabalho.

Primeira parte: 1840-1906: A paixão por destruição: 50 minutos
Do surgimento do capitalismo e do socialismo, das ideias de Proudhon e do anarquismo. As primeiras grandes revoltas sociais e o surgimento da Associação Internacional dos Trabalhadores, a propaganda pelo fato, o crescimento do movimento feminista, a difusão mundial do sindicalismo revolucionário e do anarcosindicalismo.

Segunda: 1907-1921 Terra e Liberdade: 50 minutos
O individualismo, as colônias experimentais e da pedagogia libertária, os ateneus libertários e as propostas de amor livre, a expropriação e a repressão do Estado, a revolução Mexicana, Russa e na Ucrânia.

Terceira: 1922-1945 Em memória do derrotado: 50 minutos
As federações operárias sindicalistas na América latina e nos Estados Unidos, a repressão, o crescimento dos partidos hierárquicos, a ascensão do fascismo, das organizações específicas anarquistas e a concepção anarquista antifascista, a CNT, a revolução espanhola, o nacionalismo e a segunda guerra mundial.

Mais informações:

No seu processo de pesquisa o filme revelou imagens de arquivo que estavam esquecidas e até algumas ainda inéditas como, por exemplo, a passagem de Nestor Maknho e o livre exército pela Rússia. Além de se questionar quem são essas pessoas, muitas vezes anônimas, que se identificam com o anarquismo, busca entender as ideias das principais lideranças do movimento. Para contribuir nesse resumo, entrevista pesquisadores do movimento operário no mundo todo.

O filme é uma co-produção entre a produtora francesa criada por Ramonet “Temps noir” e o canal Franco-almeão ARTE. Foi dirigido pelo filósofo, pesquisador, produtor e diretor francês Tancrede Ramonet.

Organização e apoio:

Grupo de Estudos Anarquistas de Londrina
Coletivo Ação Direta – CAD
Cine Cequinha

Não é de Londrina? Perdeu a sessão e quer baixar o filme?

Segue o link do torrent no Mega.

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Os quatro primeiros encontros do segundo semestre de 2016

A assembleia de abertura do segundo semestre de 2016 foi feita no DCE – UEL – Centro, na reunião apontamos alguns temas de interesse e formas de organização para o grupo:

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Encontro sobre educação na Okupa MARL:

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Encontro sobre eleições e a pauta fora temer:

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Bate papo sobre permacultura 24/09/2016 no DCE UEL – Centro:

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Conceito de educação em Paulo Freire e a Pedagogia Libertária

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Terminamos o último encontro dialogando sobre as escolas ocupadas e a importância da educação, por isso, no próximo sábado vamos começar a estudar essas questões. A sugestão é que cada pessoa que puder leve ao menos um trecho selecionado do Paulo Freire para iniciarmos a conversa.

Também vamos continuar a leitura do “A história das ideias e movimentos anarquistas” do George Woodcock. Quem quiser adiantar a leitura do prólogo o texto está disponível em: Vol. 1 – A ideia: https://anarquismopiracicabaeregiao.files.wordpress.com/2010/02/historia-das-ideias-e-movimentos-anarquistas-vol-1-woodcock.pdf

Sobre o encontro:

Data: 04.06.2016 – Sábado
Local: DCE – UEL – Centro – Casa verde na esquina da Piauí e Hugo Cabral
Horário: 15:30h
Tema: Conceito de educação em Paulo Freire e a pedagogia libertária

Flyer em preto e branco para impressão.

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A história das ideias e movimentos anarquistas

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Após tanto tempo de folga voltamos a nos reunir nesse domingo, chega mais!

A proposta é botar a conversa em dia, pensar as próximas ações do grupo e começar a leitura e discussão dos livros “A história das ideias e movimentos anarquistas” do George Woodcock.

Texto em pdf:
Vol. 1 – A ideia: https://anarquismopiracicabaeregiao.files.wordpress.com/2010/02/historia-das-ideias-e-movimentos-anarquistas-vol-1-woodcock.pdf

Sobre o encontro:

Data: 29.05.2016 – Domingo
Local: DCE – UEL – Centro – Casa verde na esquina da Piauí e Hugo Cabral
Horário: 15:30h
Tema: História das ideias e movimentos anarquistas

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Questões Organizativas: as diversas formas de organização do movimento anarquista

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Neste domingo, dia 3, o Grupo de Estudos Anarquistas de Londrina se reúne novamente e dessa vez vamos iniciar uma discussão sobre as possíveis formas de organização anarquista. O encontro está marcado para às 15h30, no Zerão, e o texto indicado é o “Questões Organizativas do Anarquismo”, publicado originalmente na revista acadêmica Espaço Livre.

Durante o encontro ainda teremos um espaço para avaliar o sarau realizado no último domingo e também para os repasses sobre o grupo de estudos anarquistas que aconteceu na UFPR, na última quarta, de que alguns membros do Grupo daqui de Londrina puderam participar.

Venha, traga sua canga, sua garrafinha de água e construa o GEA Londrina conosco. O entardecer do domingo vai ser bonito!

Textos:
Questões Organizativas do Anarquismo: http://www.anarkismo.net/article/26017
Outro texto sugerido: Plataformismo X Sintetismo: Da crise do anarco-comunismo ao resgate do bakuninismo

Sobre o encontro:

Data: 03.04.2016 – Domingo
Local: Zerão
Horário: 15:30h
Tema: Questões Organizativas: as diversas formas de organização do movimento anarquista

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Oficina de fanzines: A mídia popular do movimento punk

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Nesse domingo, às 15:30h, nos reuniremos no DCE – UEL – Centro para uma atividade prática de produção de fanzines.

Convidamos o fanzineiro Andric para mostrar alguns zines, comentar sobre sua experiência e trocar ideias.

A oficina é aberta a todes e gratuita! Quem puder, leve materiais para a produção dos zines como folhas em branco, materiais de desenho e pintura, revistas e jornais velhos para recortar, cola, tesoura e, principalmente, ideias.

Sobre os fanzines

Produzidos de forma artesanal e geralmente reproduzidos em máquinas de xerox, fanzines são pequenas publicações usadas para expressar as mais diversas questões de forma acessível e barata. Por não se preocuparem em atingir grande tiragem e obter lucro, os fanzines são publicações livres de censura e regra. Seus autores normalmente se encarregarem de todas  as etapas da produção desde a concepção até a distribuição. A edição de um zine costuma ser, por esse motivo, muito prazerosa e trabalhosa, demandando paixão e dedicação.

Surgido na década de 1930, o formato de zine se popularizou principalmente entre os fãs de ficção científica, quadrinistas e o movimento punk nas décadas de 70 a 90. Hoje, é muito menos usado mas seu diversificado uso ao longo da história revela uma série de possibilidades. A questão hoje em dia parece ser se esse formato, o fanzine, ainda pode nos auxiliar de alguma forma em nossas dinâmicas de produção artística, cultural e de comunicação alternativa nos movimentos?

Sobre o encontro:

Data: 20.03.2016 – Domingo
Local: DCE – UEL – Centro – A casinha verde na esquina das ruas Piauí e Hugo Cabral
Horário: 15:30h
Tema: Oficina de fanzines

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Colônia Cecília: A experiência anarquista des colones italianes no interior do Paraná

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* A imagem do flyer foi fotocopiada do livro: Colônia Cecília – Arnoldo Monteiro Bach.

Em virtude do III Simpósio sobre a Colônia Cecília que será realizado em Palmeira, no Paraná, discutiremos essa experiência anarquista em nosso próximo encontro. A reunião será nesse sábado, as 15:30h no DCE UEL Centro, todes convidades!

Sobre a Colônia Cecília

A Colônia Cecília foi uma experiência social baseada nas ideias e princípios anarquistas. Foi fundada em 1890, no município de Palmeira no estado do Paraná, por um grupo de libertários mobilizados pelo jornalista e agrônomo italiano Giovanni Rossi (1859-1943). As terras foram cedidas de forma financiada pelo império e deveriam ser pagas parceladamente após o estabelecimento da colônia. Enfrentando uma série de problemas e dificuldades de cunho econômico, social e preconceitos por sua posição anarquista, sua recusa à religiosidade e por polêmicas envolvendo as ideias de amor livre de seu fundador, Giovanni Rossi, a colônia teve seu fim por volta de 1893. Muitos e muitas pessoas que lá viviam mudam-se para Curitiba, alguns dão sequencia em sua militância anarquista na capital, outros tentam permanecer nas proximidades de Palmeira mas tem sua vida muito dificultada.

Hoje, em Curitiba, ainda é possível encontrar lojas, vinhos, fábricas e souvenirs des italianes que participaram da colônia. Na cidade de Palmeira, embora restem poucas construções da época, a passagem anarquista na cidade parece ter ganhado certo reconhecimento. Recentemente foi construído um memorial e uma praça, tornando-se essa uma marca turística da região.

Palco de polêmicas e críticas, até mesmo por parte dos libertários, que muitas vezes viam com receio esse tipo de experiências pois não achavam poderiam conduzir a um mundo novo nem arrebentar de fato as correntes da opressão. A Cecília de certa forma orbita em nosso imaginário social. Prova disso é que ela já foi mote de livros, pesquisas, filmes, documentários, novelas, seriados e peças de teatro. É certamente um episódio da nossa história que desperta a imaginação e merece ser mais conhecido e discutido.

Cartaz e a programação do simpósio:

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Sobre o encontro:

Data: 12.03.2016 – Sábado
Local: DCE – UEL – Centro – A casinha verde na esquina das ruas Piauí e Hugo Cabral
Horário: 15:30h
Tema: Colônia Cecília

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Anarcoindividualismo

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Nosso próximo encontro será na tarde de sábado. Combinamos que cada pessoa deve pesquisar sobre e trazer uma contribuição, seja relatando o que descobriu ou apresentando em texto, áudio, imagem ou vídeo, para estudarmos o anarcoindividualismo.

Quer conhecer mais sobre anarquismo? Cola junto, estamos só começando!

Durante o encontro também devemos fazer uma leitura coletiva do texto “Aos jovens” do Kropotkin, o texto pode ser encontrado em um capítulo do livro “Palavras de um revoltado” disponível no Google Drive.

Sobre o encontro:

Data: 05.03.2016 – Sábado
Local: DCE – UEL – Centro – A casinha verde na esquina das ruas Piauí e Hugo Cabral
Horário: 15:30h
Tema: Anarcoindividualismo

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