Teoria queer – uma política pós-identitária para a educação

Conhecemos esse texto por meio da editora Monstro dos Mares, você pode adquirir a versão impressa por meio do link: https://monstrodosmares.com.br/produto/teoria-queer/

2001

GUACIRA LOPES LOURO

Resumo: As chamadas “minorias” sexuais são, hoje, muito mais visíveis do que antes, e, conseqüentemente, torna-se mais acirrada a luta entre elas e os grupos conservadores. Esse embate, que merece uma especial atenção de estudiosos/as culturais e educadores/as, torna-se ainda mais complexo se pensarmos que o grande desafio não consiste, apenas, em assumir que as posições de gênero e sexuais se multiplicaram e escaparam dos esquemas binários; mas também em admitir que as fronteiras vêm sendo constantemente atravessadas e que o lugar social no qual alguns sujeitos vivem é exatamente a fronteira. Uma nova dinâmica dos movimentos (e das teorias) sexuais e de gênero está em ação. É dentro desse quadro que a teoria queer precisa ser compreendida. Admitindo que uma política de identidade pode se tornar cúmplice do sistema contra o qual ela pretende se insurgir, teóricos/as queer sugerem uma teoria e uma política pós-identitárias. Inspirados no pós-estruturalismo francês, dirigem sua crítica à oposição heterossexual/homossexual, compreendida como a categoria central que organiza as práticas sociais, o conhecimento e as relações entre os sujeitos. O que, afinal, esta teoria tem a dizer para o campo da Educação?

Palavras-chave: teoria queer e educação, política de identidade e de pós-identidade, pedagogia queer

Texto completo:

Os dois últimos séculos, a sexualidade tornou-se objeto privilegiado do olhar de cientistas, religiosos, psiquiatras, antropólogos, educadores, passando a se constituir, efetivamente, numa ‘questão’. Desde então, ela vem sendo descrita, compreendida, explicada, regulada, saneada, educada, normatizada, a partir das mais diversas perspectivas. Se, nos dias de hoje, ela continua alvo da vigilância e do controle, agora ampliaram-se e diversificaram-se suas formas de regulação, multiplicaram-se as instâncias e as instituições que se autorizam a ditar-lhe as normas, a definir-lhe os padrões de pureza, sanidade ou insanidade, a delimitar-lhe os saberes e as práticas pertinentes, adequados ou infames. Ao lado de instituições tradicionais, como o Estado, as igrejas ou a ciência, agora outras instâncias e outros grupos organizados reivindicam, sobre ela, suas verdades e sua ética. Foucault certamente diria que, contemporaneamente, proliferam cada vez mais os discursos sobre o sexo e que as sociedades continuam produzindo, avidamente, um “saber sobre o prazer” ao mesmo tempo que experimentam o “prazer de saber”.1

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Simpósio Temático “Anarquismo em questão


Estão abertas as inscrições para o Simpósio Temático “Anarquismo em questão: conceitos, práticas, circulação e trajetórias” do XIX Encontro de História da Anpuh-Rio, que ocorrerá entre os dias 21 e 25 de setembro de 2020, em formato remoto.

O simpósio temático é coordenado pela professora Angela Roberti (LPPE/UERJ) e pelo professor José Damiro de Moraes (UNIRIO).

Este Simpósio Temático (ST) pretende reunir estudiosos e pesquisadores de diferentes áreas, níveis e perspectivas, em cujas pesquisas, trabalhos e demais formas de produção encontramos discussões de ordem teórico-conceitual, metodológica e política a respeito do anarquismo. Em nossa compreensão, referendada por extensa bibliografia, o anarquismo influenciou o movimento operário brasileiro no século XX, mas não cessa de acontecer, comprovando sua relevância para a atualidade. Nessa perspectiva, o ST é uma oportunidade acadêmica para a socialização e interação de projetos individuais e/ou coletivos que se desenvolvam em torno do Anarquismo em suas mais variadas dimensões, compreensões e recortes espaço-temporais.

Inscrições de trabalho até 31 de julho: https://www.encontro2020.rj.anpuh.org/site/capa

Não temos nenhuma relação com a organização desse evento, mas achamos interessante a proposta, por isso, encaminhamos o convite ✊

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Contribuição e texto completo em: air0tiv

Nós enquanto anarquistas precisamos considerar seriamente o veganismo e trazer pra pauta do dia o debate sobre a libertação animal e a luta antiespecista.

O anarquismo é a teoria política que se opõe a toda e qualquer forma de opressão e hierarquia não justificada, ou seja, aquela que se exerce unicamente por quem tem mais poder, e tem como um de seus pressupostos a luta pela destruição do sistema capitalista.

Considerando o tripé de opressões do capitalismo, sendo elas as opressões de raça, sexo e classe, vejo a enorme necessidade de se pautar também o especismo.

Especismo é a atribuição de valor baseada na espécie, ou seja, tanto em relação a diferença entre animais humanos e não-humanos, justificada por uma falsa ideia de superioridade humana, enraizada pelo antropocentrismo, quanto a diferenciação de valor entre os próprios animais não-humanos, como cães e vacas, decorrentes de um simbolismo afetivo cultural e socialmente construído. Sendo assim, justifica-se por exemplo o abate massivo de vacas e porcos enquanto abomina-se, em maioria, maus tratos cometidos contra um cachorro.

Considerando que o principal beneficiário dessa exploração, ou seja, o agronegócio, é uma das bases do capitalismo, e aí podemos olhar para nosso próprio país como exemplo, com a bancada latifundiária e a exploração que esta promove, é extremamente necessário que a luta contra o especismo seja considerada e, mais ainda, que seja imediata.

Como levantar a bandeira pela libertação de todos e todas e fechar os olhos para o massacre de animais não-humanos? E com massacre eu quero dizer massacre mesmo. Só no Brasil, por ano, são mortos mais de 30 milhões de bovinos, 46 milhões de porcos e 6 bilhões de frangos. Isso sem considerar as atrocidades cometidas pela indústria de laticínios e granjas; da indústria farmacêutica e de cosméticos com as vivissecções, a indústria do couro e do entretenimento, como circos, rodeios e zoológicos.

Acredito que o rechaço de muitos e muitas em relação a libertação animal esteja ligado, não à falta de argumentos suficientes e válidos trazidos pela luta antiespecista, mas sim aos condicionantes culturais e sociais sob os quais somos bombardeados diariamente, desde nosso nascimento.
Entretanto, não devemos deixar que isso sirva de motivo para continuar ignorando a gravidade e os malefícios do especismo, assim como suas consequências.

Sabemos que todas as estruturas opressoras nos são empurradas dessa mesma forma, plantadas em nosso subconsciente pelo sistema capitalista e reforçadas diariamente através da cultura e da própria sociedade, mas que ainda assim devemos lutar contra essas estruturas, tal como a luta antirracista, antipatriarcal e de classe, as quais já nos são evidentes há muito tempo que devem ser combatidas hoje e agora, e não num futuro posterior, e assim deve ser nossa visão perante a luta antiespecista.
A luta pela libertação animal é também a luta contra a autoridade, contra as prisões, contra a escravidão, contra a repressão, a dominação e a mercantilização da vida. Mas é também a luta contra a exploração das mulheres, contra o racismo e contra a opressão da classe trabalhadora. Mas esses pontos — e suas conexões — ficam para próximos textos.
O anarquismo, por sua própria essência, não se firma sobre verdades cristalizadas e desconexas da realidade e contextos nos quais está inserido e, assim sendo, está em constante debate e aprimoramento, nunca encerrado em si mesmo. Por isso reforço: nós, enquanto anarquistas, principalmente, PRECISAMOS começar a considerar a luta pela libertação animal, precisamos inseri-la em nossas pautas, em nossos estudos, em nossos posicionamentos e em nosso dia-a-dia.
Nenhum animal (humano) será plenamente livre enquanto outros (não-humanos) forem mortos aos milhares diariamente por esse sistema brutal — que também nos dizima — chamado capitalismo.

A luta pela libertação animal é uma luta anticapitalista e precisa ser vista como tal.

Não é um adereço, não é uma “pauta secundária”. O veganismo NÃO É uma escolha pessoal e muito menos uma dieta, ou até o que alguns desonestamente chamam de “ideal pequeno burguês” (as ressalvas sobre o tal “veganismo elitista liberal” que tanto está na moda e os “críticos” (ou seria acomodados?) insistem em usar pra desmoralizar e deslegitimar a luta, eu trago em um próximo texto). O veganismo é a vivência e o posicionamento diário de pessoas que se levantam contra esse sistema que oprime, explora e mata tantos e tantas. Sejam eles e elas da espécie que for.

E nós, anarquistas, não podemos mais deixar isso de lado.

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Melhore a forma como usa suas senhas

Um gerenciador de senhas permitirá senhas fortes e únicas. Com ele, só é preciso saber a senha mestra que, por sua vez, abrirá as demais.

Há 3 tipos. O local guarda no computador senhas criptografadas. É a opção mais segura, mas pode ser difícil sincronizar com um celular, por ex. Há sites pagos e menos seguros que guardam senhas independente de dispositivo. Esses dois tipos oferecem extensões para navegadores que tornam a senha acessível. Isso é conveniente, mas um pouco menos seguro.

Prefira um gerenciador de senhas Quando um gerenciador é usado, não podemos perder a “senha mestra”. Escreva-a em um lugar seguro caso ache possível esquecê-la. Salve os arquivos em outro lugar de vez em quando. Mesmo em sites, faça uma cópia de segurança de vez em quando. Para programas locais, copie os arquivos de dados do programa em um local seguro.

Alguns gerenciadores populares são: KeePass e KeePassX (locais) – Recomendados. LastPass (nuvem). 1Password – nuvem & local.

Use senhas fortes

Senhas fortes são geradas randomicamente. Exceto por senhas que desbloqueiam o computador e o gerenciador de senhas, todas deveriam ser geradas e ter entre 12 e 26 caracteres. Humanos são ruins em criar senhas, computadores são bons. Deixe o gerenciador criá-las.

Quanto a senhas que você precise lembrar, há maneiras de criar senhas fortes.

Uma é pensar senhas aleatórias, mas memoráveis. Forme uma lista de palavras a partir de objetos do dia a dia ou invente uma frase e use as primeiras letras de cada palavra, misturando outros tipos de caracteres. Por ex.

Use senhas fortes em todas as contas, a invasão de uma poderia fragilizar as outras, principalmente os e-mails que permitem recuperar senhas.

Use senhas únicas

Use senhas diferentes para cada conta, isso reduz sua vulnerabilidade.

Mantenha senhas em segredo

Não informe sua senha. Mesmo na manutenção há formas de usar senhas especiais ao invés de acessar sua conta. Em caso suspeito, mude sua senha.

Separe suas senhas profissionais das pessoais

Guarde senhas da organização separada das pessoais. Crie um login ou arquivo separado no gerenciador ou use outro.

Quadrinho das senhas traduzido de: https://xkcd.com/936/

Versão original e completa:
https://riseup.net/pt/security

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Tome cuidado ao abrir emails

Grande parte do guia riseup é dedicado à criptografia. Porém, isso não vai resolver se agirmos de forma insegura no dia a dia. Algumas práticas simples já vão longe em termos de segurança. Então

Nunca confie no endereço de quem enviou: E-mails são perigosos porque não há como verificar a identidade de quem enviou.

Um ataque de phishing ocorre quando uma pessoa envia um e-mail dizendo ser alguém que não é com o objetivo de obter informações suas.
O malware ocorre quando tentam fazer você instalar programas maliciosos no seu computador, abrindo um anexo ou link.

Sinais que uma conta teve a segurança comprometida podem ser sutis como mensagens estranhas, itens enviados a mais, novas pastas, filtros ou mudanças de configuração. Desconfie de qualquer atividade inesperada no seu e-mail.

Fuja dos links: A melhor atitude seria nunca clicar nos links de emails. Se você tiver que abrir um, pense: você esperava esse e-mail? Mesmo que o endereço pareça confiável, é preciso ter cuidado. É possível digitar o link manualmente em vez de clicar ou acessar pelo caminho que você estava acostumado por fora do email? O que se vê nem sempre é o destino verdadeiro. Links podem conter caracteres distintos, mas semelhantes (por ex.: zero “0” e “O”, o maiúsculo). Quer evitar esses ataques? Nunca confie em links, prefira digiar ou acessar por caminhos já usados antes.

Para melhor segurança

Nunca abra links ou arquivos em e-mails suspeitos ou desconhecidos.
Nunca faça login após abrir um link. De preferência, abra uma nova aba e digite o endereço manualmente para, depois, fazer o login.

Por fim, fuja de anexos

Anexos apresentam riscos. Um servidor malicioso poderia substituir o anexo por outro programa ou arquivo. Além disso, anexos tendem a ser esquecidos em nossos emails. Por exemplo, se você preencheu um formulário e o enviou em PDF, alguém que invadisse a sua conta teria acesso a esses dados caso eles não foram apagados da caixa de saída.

Por isso é melhor armazenar arquivos em um servidor. Isso pode ser feito em quase todos os sistemas de armazenamento (Google Drive, Box, Dropbox).

Versão original e completa:
https://riseup.net/pt/security

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Porque segurança digital importa?

Falar em segurança digital pode parecer piada em um país tão excludente como o nosso, mas quando o Estado marcha em direção a um lugar tão autoritário quanto o Brasil nesse momento, talvez seja interessante lembrar algumas dicas.

O texto a seguir vem em grande parte do site riseup. E é o primeiro de uma série de dicas que postaremos aqui. Mandem críticas e contribuições.

Porque segurança digital importa?

Estados nacionais dispõe de tecnologias de comunicação que podem ser usadas para o controle social.

As corporações descobriram que a coleta e análise de quantidades massivas de dados pessoais é necessária e lucrativa.

Hoje, quase toda a publicidade na internet, por exemplo, se utiliza de dados do nosso comportamento.

Neste contexto, a comunicação segura tornou-se importante.

O monitoramento do Estado tem um longo histórico de resultar em repressão aos movimentos.

Mesmo indiretamente, a vigilância pode ter um efeito paralisante.

O monitoramento corporativo é tão sério quanto o estatal. Basta pesquisar o uso e impacto que dados do facebook tivem nas últimas eleições nos Estados Unidos, por exemplo.

Quando as pessoas começam a aprender sobre o crescimento da vigilância, elas começam a se sentir subjulgadas.

Algumas se resignam a viver sob vigilância, outras abandonam formas de comunicação digital.

Acreditamos que existe um terceiro caminho: nosso objetivo é fazer com que segurança seja fácil e acessível para todxs.

Muito da luta contra a vigilância se dá no sistema legal e nós aplaudimos aqueles engajados nessa área.

Em contraste, o foco aqui é na tecnologia. Quando leis são injustas, acreditamos que uma nova realidade técnica seja necessária para alterar as possibilidades legais e políticas.

Depois soltamos mais.

Versão original e completa:
https://riseup.net/pt/security

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Nem o centro e nem a periferia: sobre cores, calendários e geografias

Grupo de Estudos Anarquistas de Londrina convida para mais uma leitura coletiva, estudo e bate papo sobre o livro “Nem Centro e nem a periferia: sobre cores, calendários e geografias”.

No próximo encontro daremos sequência ao estudo. Quem perdeu o primeiro encontro ou não conseguir ler com antecedência pode colar sem problemas, antes de iniciarmos faremos uma apresentação sobre o prefácio e os dois primeiros capítulos. Além disso, o livro é dividido em sete capítulos e cada um trata de uma questão, sendo possível a leitura e discussão por partes. Assim, ao final de cada capítulo rolará aquela pausa para conversarmos e pensarmos.

Pra quem tiver tempo, recomendamos a leitura da obra completa, disponível em: https://protopia.fandom.com/pt-br/wiki/Nem_o_centro_e_nem_a_periferia

Leitura coletiva, estudo e discussão: Nem o centro e nem a periferia: Sobre cores, calendários e geografias. Subcomandante insurgente Marcos (EZLN)
Data: Domingo dia 24/11/2019 – 15h.
Local: DCE UEL Centro – R. Pref. Hugo Cabral, 727

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Documentários sobre zapatismo

Um Lugar Chamado Chiapas (1997)
https://youtu.be/jaP9hbBZBdQ

Zapatista (1999) – 
https://youtu.be/8Trqqx1PG88 – Sem áudio 🙁
https://www.dailymotion.com/video/x5rpi6bLegendado em inglês 🙁

Caminantes – Documentário sobre o Subcomandante Marcos (2001)
https://youtu.be/BShi56btq4Q

Zapatistas – Crónica de una Rebelión (2008)
https://youtu.be/Kcy5M72ioak

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Das diferenças entre anarquismo e autonomismo

As máscaras e o bloc: A história pré Seattle
CCMA – Centro de Contrainformação e Material Anarquista

Esse textinho pode nos ajudar a pensar algumas diferenças e também aproximações entre anarquismo e autonomismo, localiza Seatle e a luta contra a OMC nos EUA na década de 90, depois volta o olhar para as décadas de 70 e 80, para o crescimento do autonomismo no contexto Europeu, o uso da estratégia dos blocs, a forma como ela se espalha para outros países periféricos como no sul do México. Por fim, termina por questionar-se sobre as potências e limitações dessa estratégia para as nossas lutas. Nós, enquanto anarquistas, sem idealizar as estratégias de luta, temos defendido, estudado, construído e aprendido muito com os blocs, movimentos autônomos e populares.

O contexto e a confusão entre os termos

Nos últimos tempos temos notado por toda a parte um crescimento dos movimentos autônomos e de base, junto com isso, vemos alguma dificuldade de compreensão sobre as diferenças entre anarquismo e autonomismo. Contribui para essa dificuldade a prática de alguns setores, inclusive dentro da esquerda, de denominar movimentos e sujeitos que reivindicam o autonomismo como anarquistas afim de lhes impregnar de todo estereótipo negativo que as classes dominantes, principalmente, tem difundido historicamente sobre anarquistas, de que são perigosos, violentos, caóticos, infantis e etc.

Da nossa parte, seguimos com o trabalho cotidiano, o estudo e a solidariedade.

Texto completo (impresso): https://monstrodosmares.com.br/

Texto completo (online): https://www.nodo50.org/insurgentes/textos/autonomia/15mascarasbloc.htm

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Nem o centro e nem a periferia: sobre cores, calendários e geografias

Convite: Roda de leitura e conversa: Nem o centro e nem a periferia: Sobre cores, calendários e geografias. Subcomandante insurgente Marcos (EZLN)
Data: Dia 17/11/2019 às 15h
Local: DCE UEL Centro – Esquina das ruas Piauí e Hugo Cabral.
 
Mais infos:
Grupo de Estudos Anarquistas de Londrina convida para a realização de uma roda de leitura, um estudo e um bate papo sobre o livro “Nem Centro e nem a periferia: sobre cores, calendários e geografias”. O livro foi elaborado a partir da transcrição de uma fala do subcomandante insurgente Marcos em um colóquio em San Cristobal 14 anos após o levante de Chiapas. A linguagem direta e oral, o papo reto, os tons dramáticos e poéticos pelos quais desenha seu pensamento, entretanto, não tornam a provocação menos importante. São denúncias, visões, valores éticos e políticos. São palavras sobre teoria, destruição, medo, memória e guerra. São histórias e lendas. É esperança e uma crítica dura ao capitalismo em sua arma neoliberal.
 
Assim, é expressa a forma como os Zapatistas se distanciaram e se diferenciaram da esquerda institucional, arraigada à sistemas de governo e hierarquias. A outra campanha pensa a luta das mulheres como mulheres, sem esquecer que são indígenas e mães. Assim também se pensam os velhos e crianças. Desde baixo, um povo se constrói, se autodetermina.
 
Há uma densidade, há uma experiência. É inegável. Ouvir suas palavras é como ser tocado por elas.
 
Ficou curioso? Cola com nós!
 
Quem conseguir e quiser adiantar a leitura, os dois primeiros capítulos estão disponíveis em PDF. Mas quem não conseguir, de boa, cola com nós que a proposta é justamente fazer uma leitura coletiva, sem pressão nem pressa.
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